quarta-feira, 30 de maio de 2012

Aparelho tem preço mais convidativo em relação ao Lumia 800, mas sem perder recursos

Os fãs da Nokia que querem um Windows Phone com design primoroso vão preferir o Lumia 800. Mas, com o mesmo processador e metade da memória interna, o Lumia 710 apresenta um desempenho semelhante ao do imrão mais velho para quase todas as tarefas. A câmera de 5 MP é mais modesta, mas funciona bem. O maior problema do modelo é a pouca duração de bateria.

O Lumia 710 tem uma missão nada simples. Sendo o segundo aparelho da parceria Nokia-Microsoft e o financeiramente mais amigável, ele á a aposta da gigante finlandesa para que a plataforma decole e melhore os resultados da empresa. Mas não se engane pelo rótulo “de entrada”. As exigências da Microsoft para o Windows Phone 7.5 (Mango) fazem com que o aparelho tenha o mesmo processador de 1,4 GHz do Lumia 800, 512 MB de RAM e gravação de vídeo em 720p com a câmera de 5 megapixels. Com características bastante similares, o que faz do Lumia 710 uma opção mais barata é o acabamento. Ao contrário do irmão construído em policarbonato, aqui a Nokia confiou no bom e velho plástico.
Disponível em uma escala extravagante de cores, (branco, preto, azul, magenta e amarelo) o Lumia 710 não é um aparelho feio. Seu design é atraente e oferece uma boa pegada. As semelhanças entre ele e o Samsung Focus 2 são bem grandes. Nos dois casos há bordas arredondadas e três botões físicos em plástico logo abaixo da tela (voltar, home e pesquisa). Em uma das laterais estão os botões para controle de volume e da câmera. Na face superior estão as entradas P2 para fones, porta microUSB e botão para ligar/desligar o aparelho. A entrada do microSIM fica escondida pela tampa traseira e para inserir o chip é necessário remover a bateria. Não há entrada para cartões microSD, por isso o usuário fica preso com a memória interna de 8 GB.
Assim como no Lumia 800 e 900, a Nokia deixou a interface do Windows Phone Mango 7.5 em sua forma mais pura. Apesar de ser uma vantagem significativa em relação ao mundo Android e suas interfaces modificadas, sobra pouco para que os aparelhos com o sistema da Microsoft se diferenciem. A estratégia é focar em aplicativos exclusivos.
No caso do 710, um grande destaque é o Nokia Dirigir. Com mapas pré-instalados, o aplicativo de orientação ponto a ponto é um dos melhores já testados pelo INFOlab. Além do início rápido, o recálculo de rotas acontece em menos de 5 segundos, um tempo que faz inveja até para alguns aparelhos de GPS dedicados. O usuário pode alternar entre a visão para o dia ou noite, bem como escolher a voz que dá orientação. Há diversas opções disponíveis para download, todas gratuitas. A interface é orientada para a simplicidade e evitar distrações. O efeito 3D é bem agradável e os principais pontos de grandes cidades estão presentes. Se o usuário preferir, a visão pode ser alternada para o tradicional 2D. Para os acostumados com aparelhos de GPS, o Nokia Dirigir fica devendo muitos pontos de interesse, recurso para modificar rota em curso evitando tráfego ou vias principais e pontos de radar. Mesmo assim, a solução é muito superior em relação a outros aparelhos com Windows Phone.
Outro destaque, só que comum a todos os aparelhos rodando o Mango, é o Office. Com suporte a Word, Excel, PowerPoint e OneNote, ele também se comunica com Office 365, SkyDrive e SharePoint. Há um bom número de modelos de documentos e a formatação não fica devendo para a versão de PC. O pacote é um dos mais completos que o INFOlab já testou para dispositivos móveis.
A entrada de textos é feita por um teclado QWERTY virtual com bom espaçamento entre as letras, tecla dedicada para cedilha (Ç) e ótima resposta aos toques. Na posição vertical o layout é espremido, mas sem comprometer a digitação.
Para reproduzir áudio, vídeo e sintonizar rádio FM o Lumia 710 confia no player nativo da Microsoft (Zune). A interface é muito bem resolvida. Com um layout atraente, as listas de reprodução são bem organizadas e os recursos básicos estão presentes, como equalizador e modo de reprodução. Um ponto negativo é o uso obrigatório do Zune para a troca de conteúdo entre aparelho e PC.
A câmera de 5 megapixels faz fotos medianas e, assim como outros aparelhos rodando Windows, grava vídeos em 720p a 30 quadros por segundo. Mesmo com flash LED, o resultado em situações com pouca luz não é dos melhores.

Fonte: Info

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