sábado, 21 de abril de 2012

Por que a Microsoft comprou patentes da AOL?

Empresa lucrou US$1 bilhão com a venda de 800 patentes para a gigante dos softwares, mas por que a MS precisaria fortalecer seu massivo portfolio?

A AOL anunciou ontem (9/04) um acordo de venda de 800 patentes por 1 bilhão de dólares para a Microsoft, e é fácil entender por que a empresa queira lucrar com propriedades intelectuais. O que gera dúvida é o motivo do interesse da gigante dos softwares, e o que ela fará com esse portfolio.

A empresa de internet AOL é uma mera sombra do que já foi um dia. Houve um tempo em que a companhia era uma grande competidora do mercado de serviços online, antes que própria internet tornasse os serviços online obsoletos. A AOL se reinventou e conseguiu permanecer no jogo até agora, mas cairia muito bem a ela mais fluxo de caixa e uma valorização das suas ações.

Já falando sobre a Microsoft, os benefícios da empresa na compra não são óbvios. Nessa era de recorrentes processos por infração de patentes de propriedades intelectuais, o portfolio comprado e as licenças que serão concedidas pela AOL, certamente tem valor.

Entretanto é improvável que a Microsoft tenha desembolsado 1 bilhão de dólares apenas para reforçar a sua massiva carteira de patentes. Pode ser que as propriedades adquiridas fossem de tecnologias que a fabricante do Windows estivesse buscando por razões estratégicas.

É possível que o interesse nesse portfolio em especial esteja relacionado com a Google, ou talvez com a aliança com o Facebook.

Rob Enderle, analista-chefe do Enderle Group, indica que a AOL era a rede social que precedeu o Yahoo e a empresa provavelmente detém diversas patentes importantes do avô das empresas online sociais - o CompuServe, que deixou de funcionar em 2009. As patentes adquiridas pela Microsoft podem ser usadas como reforço para o Facebook na sua guerra de patentes com o Yahoo.

Também é possível que algumas das 800 patentes possam ser úteis contra a principal rival da criadora do Bing: a Google.

"A Google se mostrou particularmente inapta quando se trata de patentes, sugerindo uma grande vulnerabilidade, por isso, espero que a Microsoft use sua nova carteira de patentes a curto prazo", afirmou Enderle.

Fonte: IDGNOW!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Para enfrentar Google Maps, Microsoft investe em projeto open source

Gigante tem contribuído decisivamente com o OpenStreetMap e, inclusive, contratou seu fundador para ajudá-la a melhorar o serviço de mapas do Bing.

Uma das áreas em que a Google está muito à frente da Microsoft é na de mapeamento – o Google Maps é o serviço dominante da Internet. A gigante dos softwares, porém, está investindo no setor ao mesmo tempo que esconde o jogo. Como? Ajudando no desenvolvimento do projeto de código aberto OpenStreetMap.
O serviço funciona à semelhança da Wikipedia. A fundação responsável por sua construção depende dos voluntários para levá-lo adiante – já são mais de 500 mil envolvidos. Os dados são liberados gratuitamente tanto para os usuários quanto para empresas.
Segundo reportagem recente do periódico New York Times, pequenos sinais de sucesso estão aparecendo. Uma série de companhias tem desistido do Google Maps por causa das altas taxas cobradas, substituindo-o pelo serviço open source. A rede social Foursquare, por exemplo, é uma das que migraram, além do iPhoto, o software de gerenciamento de fotos da Apple.
Leia mais: Google e Microsoft procuram algo para mudar o jogo das buscas
Nos bastidores, é a Microsoft que age. O fundador do projeto, Steve Coast, apesar de não tê-lo abandonado, foi contratado pela companhia como principal arquiteto do Bing para dispositivos móveis. Em novembro de 2010, quando anunciou a novidade, ela disse que Coast “melhoria a experiência com mapas para clientes e parceiros, e lideraria os esforços para unir o OpenStreetMap a outras iniciativas de código aberto.”
O executivo estaria trabalhando para tornar mais simples a tarefa de obter e usar informações do OpenStreetMap. De acordo com a mesma matéria do New York Times, a Microsoft já teria doado “valiosos dados” para o serviço, que também é adotado pelo Bing.
Qualquer participação que o projeto tomar do Google Maps será bom para a Microsoft, considerando sua ligação com ele. Por enquanto, a companhia de Mountain View se mantém líder incontestável: em fevereiro, 71% dos 92 milhões de norte-americanos que visualizaram mapas utilizaram seu produto, afirma o instituto comScore.

Fonte:  IDG Now!

Pressionada pelo Bing, Google é líder e paranóica

Apesar de dominar mercado de busca, empresa não para de modificar seu serviço. Para analista da Gartner, ela está certa em temer rivais.

A Google ainda impera no mercado de buscas, mas isso não a impede de olhar para o retrovisor. O último estudo do instituto Pew afirma que 83% dos internautas americanos utilizam seu serviço na hora de pesquisar e, ainda assim, a empresa não se cansa de modificá-lo.
A próxima alteração, prevista para daqui a alguns meses, visa aprimorar as habilidades semânticas do buscador, prevendo assim respostas diretas a certas perguntas em vez de links que possivelmente as contenham.
Segundo o analista da Gartner, Whit Andrews, a gigante tem motivos para ficar paranóica, embora seu buscador seja tão célebre que até já virou verbo nos Estados Unidos. Na entrevista a seguir, ele responde quais são seus principais desafios para manter-se topo e o que seus rivais precisam para ameaçá-lo.
O Google é de longe o maior buscador do mundo, e sua participação no mercado nunca esteve tão alta. A empresa deve temer os rivais, mesmo estando tão firme na liderança?
A Google sempre se sentirá pressionada e o Bing, da Microsoft, parece tê-la acordado. Ela está certa em se preocupar, mesmo porque é muito fácil para o usuário mudar de serviço. Não há custo operacional envolvido.
Ao mesmo tempo, a Google tem algumas vantagens que não podem ser desconsideradas. Por exemplo, bilhões de pessoas utilizam sua busca, o que é muito útil para determinar os melhores resultados. Ela tem de aproveitar esse fator para continuar crescendo e deve se manter paranóica.
Como a preocupação da Google influenciará o mercado? E como os competidores estão se diferenciando dela?
Há muitas formas de diferenciar seu serviço, mas todas passam por oferecer melhores resultados para cada indivíduo. No momento a Microsoft está trabalhando pesado para mostrar que há problemas na forma como a Google administra seu negócio e que seu motor de busca não é tão quanto a maioria pensa.
Também é possível modificar a interface para convencer o usuário que por ela é mais fácil encontrar o que procuram. Utilizar diferentes informações é outra maneira útil, como o Bing faz com o Facebook – apenas nos Estados Unidos – e que, agora, o Google faz com o Google+.
Adicionar respostas diretas entra em que estratégia?
As respostas não chegam a ser uma novidade. A primeira vez que as vi foi em 1997, no Excite. Por trás delas está uma ideia simples de mostrar ao consumidor o que ele realmente quer. Ao pesquisar por “Red Sox score” você quer ver o placar do jogo de time americano e não um monte de sites sobre ele.
Esse tipo de informação, porém, é tão interessante quanto desafiadora. E os administradores de sites podem ficar frustrados já que, apesar da busca utilizar seus dados, o usuário não terá que acessá-lo, reduzindo sua audiência.
Que outras mudanças você vê a Google implantando?
Creio que a ênfase no Google+ continuará. Há o risco de um retrocesso caso a insistência persista por mais tempo que deveria, mas agregar a rede social e o buscador será importante para que a empresa cresça.
O que o Google+ precisa é de um FarmVille, algo que aumente o engajamento das pessoas. O hangout é bom, mas não é o bastante. Quando a rede social ganhar o efeito magnético necessário, criará identidade própria. Lembre-se que havia várias plataformas parecidas com o Facebook antes de ele surgir.
Há alguma coisa que a líder não oferece que uma nova companhia poderia oferecer?
Por enquanto eu não vejo. Não consigo pensar em algo que uma empresa emergente possa fazer para atrair um monte de internautas. No entanto, tenha em mente que não sentia falta do Google porque achava o AltaVista suficiente. No momento a Google tem os blocos para continuar a construir sua liderança: o Maps, o Google+, o YouTube e o Android.

Fonte: IDG Now!

Microsoft completa migração do Hotmail para o Outlook.com

Em julho de 2012, a Microsoft lançava o Outlook.com, novo serviço de email gratuito com interface Metro e integração com redes sociais. Ho...