sexta-feira, 11 de maio de 2012

Brasil ocupa 40º lugar em ranking da velocidade da web

De acordo com uma pesquisa da Akamai, uma empresa especializada em infraestrutura de rede, a velocidade média da web brasileira é de 1,8 Mbps, enquanto a mundial é de 2,3 Mbps.

A Akamai mediu a velocidade da internet em 50 países. O Brasil ficou com a 40ª posição, atrás de países como Letônia e Romênia. O primeiro lugar ficou com a Coreia do Sul, onde as pessoas acessam a internet com uma velocidade média de 17,5 Mbps.

A discrepância entre os países é causada pelas diferenças na infraestrutura de rede. As operadoras da Coreia do Sul oferecem o serviço de banda larga em alta velocidade por todo o país, enquanto que as daqui a oferecem somente em capitais. A maioria dos municípios ainda oferece apenas links de 1 Mbps ou de 512 Kbps.

Além disso, no Brasil, as operadoras têm feito investimentos modestos em banda larga e o governo está ampliando o PNBL, projeto que tem como objetivo espalhar cabos de fibra ótica por todo o país e baratear o preço do serviço de internet rápida. Apesar dos esforços, as iniciativas não deverão ajudar o Brasil a subir muitas posições no ranking da Akamai nos próximos anos.

Uma pesquisa da consultoria Teleco apontou que as operadoras e o governo precisariam gastar cerca de R$ 100 bilhões em infraestrutura para levar internet de alta velocidade para todos os cantos do país. Como o valor é muito alto para o mercado brasileiro, a tendência é que o Brasil não acompanhe os outros países no crescimento da velocidade da web. O país, por exemplo, ainda discute o leilão da tecnologia 4G, enquanto Coréia do Sul, Estados Unidos e países da Europa já oferecem planos com a tecnologia, que disponibiliza velocidades de até 100 Mbps.

Mesmo com as velocidades baixas e os preços altos, o brasileiro não deixa de usar a Internet. Segundo a Akamai, o Brasil é, atualmente, o 8ª na lista de países que mais trocam dados na rede. A pesquisa também revelou que o Brasil é responsável por 4,4% do tráfego de dados na Internet. Em termos de comparação, os Estados Unidos respondem por 10% de todo o tráfego.

Fonte: iMasters

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